Lisboa está sendo agora o local ao qual olhares de apreciadores de tattoo do mundo todo estão concentrados. No entanto, ainda há países desenvolvidos (como a Coreia do Sul, por exemplo) em que tatuar é proibido.
Desde o surgimento de Olive Oatman – a primeira mulher branca a ser tatuada nos EUA, em 1858, criada por índios Mohave após toda sua família ter sido morta por uma tribo de Yavapais – e Maud Wagner (primeira mulher tatuadora a ficar conhecida nos EUA, em 1904) tem sido uma batalha constante para as garotas que decidem se expressar com arte no próprio corpo.
Muitos pais ainda deserdam filhas por isso… Pasmem! A verdade é que, depois da 2ª Guerra Mundial, a tatuagem teve uma marca épica amplamente negativa por terem sido perpetradas nos campos de concentração. Assim, um capítulo sombrio foi acrescentado à história da tatuagem.
Nas décadas de 60 e 70, as tattoos passaram a ser um enorme tabu para a sociedade em geral. Ainda mais para as garotas que decidiam se tatuar, pois começaram a ser sinônimo de meninas “que não eram de família”.
Foi só nos anos 80 que a arte da tatuagem voltou a ganhar notoriedade e passou a ser um pouco menos ‘demonizada’. Muito disso foi devido à MTV e às bandas punk da época, que levaram uma massa juvenil a se tatuar para reafirmar um estilo de vida.
Na atualidade há todo um leque de designs e novas técnicas no universo da tattoo. As tintas estão cada vez mais sofisticadas e as mulheres têm se destacado bastante!
Fique abaixo com algumas das meninas que pintaram no TRF 2018 em Lisboa neste segundo dia de fest:
Fotos: Fernando Araújo