Vocalista da banda Assassinner pode estar envolvido com grupo de extrema-direita

Alexandre Santos (‘Xne’), vocalista e baixista da banda Assassinner, pode estar envolvido no suposto grupo que planejou a marcha supremacista brancos do último sábado (8) a sede da SOS Rascismo, em Lisboa.

Um contingente de ‘nacionalistas’ se reuniu em frente ao edifício utilizando máscaras brancas e tochas, numa clara menção a Ku Klux Klan, organização fundada nos Estados Unidos. No mês de Julho a associação já havia sido vandalizada com a frase “Guerra aos inimigos da minha terra”.



Alexandre Santos (lado esquerdo da imagem) aparece com uma bandeira supremacista.



A página ‘Chega de Ventura’ publicou uma série de prints das supostas conversas e organizadores do ato criminoso. Entre os membros, aparece Alexandre Santos, que, atualmente, parece residir fora de Portugal.

O Jornal Público também destacou a informação sobre essas trocas de mensagens através do mesmo grupo, chamado ‘Resistência Nacional’, criado com objetivo de organizar ‘protestos silenciosos’ em frente a instituições que consideram ‘anti-patriotas’. A organização é composta por antigos elementos da Nova Ordem Social (suspensa por Mário Machado, do Partido Nacional Renovador) e membros dos Portugal Hammer Skins. Os prints ainda apontam apoiadores do partido Chega, de André Ventura, e elementos ligados ao grupo de futebol 1143 (Sporting).




Segundo a publicação da página ‘Chega de Ventura’, um dos principais elementos da organização chegou a representar a Nova Ordem Social numa manifestação com mais de dois mil nacionais-socialistas em Sófia, em Fevereiro de 2019, em homenagem ao general pró-nazi búlgaro Hristo Lukok, assassinado por dois militantes antifascistas em 1943.

A SOS Racismo está juntando este episódio a outras intimidações para entrar com queixa ao Ministério Público por ameaças à integridade física, ofensas morais, danos patrimoniais e incitação ao ódio e a violência.

Imagem em destaque por DR / Jornal de Notícias

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