Há 11 anos sem tocar em Portugal, a banda californiana Red Hot Chili Peppers encerrou a primeira noite do Festival Super Bock Super Rock, que acontece no Parque das Nações, em Lisboa, Portugal. Essa é a 23ª edição do evento, que já contou com a presença de bandas de peso, como Slayer, Pixies, Faith No More, The Cure, David Bowie, Rage Against the Machine, Korn, Marilyn Manson, Iggy Pop, System of a Down, Alice in Chains, Metallica, Mastodon, entre outras.
Mesmo tendo subindo ao palco à meia-noite, não faltou energia do público, que já havia esgotado os ingressos do primeiro dia muito antes do Festival começar. A área externa do evento ficou praticamente vazia, produzindo ecos, enquanto o Red Hot se apresentava na MEO Arena, um complexo moderno reservado às atrações principais (Future e Deftones fecham os próximos dois dias). Porém, o que deixou a desejar foi a qualidade (regulagem) do som, principalmente nos momentos em que o groove com seletos efeitos do baixista Flea conduzem a melodia.
Carismáticos e bem dispostos, Anthony Kiedis, Flea, Chad Smith e Josh Klinghoffer iniciaram a apresentação com Can´t Stop, levando as mais de 20 mil pessoas ao delírio! Em seguida, foi a hora de mandar, na sequência, Snow (Hey oh) e Dark Necessities, garantindo uma repleta empolgação da plateia.
Geralmente, o vocalista é quem costuma fazer as “honras da casa”. Mas, no caso do Red Hot Chili Peppers, Flea foi o responsável pela comunicação com o público, mandando mensagens positivas entre as canções, o que valorizou ainda mais suas habilidades. Já que seu talento, na hora de dedilhar o baixo com toda a maestria, é impagável!
Dos álbuns mais antigos, os norte-americanos mandaram Nobody Weird Like Me (1989), Suck My Kiss (1991), Mother´s Milk (1989) e Aeroplane (1991). Give it Away, canção que fez a banda estourar em 1991, foi a escolhida para encerrar a apresentação, que teve duração de uma hora e meia, com pedidos de paz e amor e uma longa salva de palmas.