António Costa, primeiro-ministro de Portugal, deu as boas-vindas à WebSummit 2018 com um discurso de integração entre povos e diferentes culturas.
“Conectar pessoas de todo o mundo está no nosso DNA”, afirmando que que Portugal começou a ligar a Europa à África, Ásia e América, há 600 anos.
“Não nos esquecemos e aprendemos com o lado mais obscuro da nossa história, desde a escravidão até a intolerância religiosa”, relembrando o período de Inquisição da Igreja e da ditadura militar, vivida no país na metade do século XX. Esses dias nos ensinaram a abertura e a liberdade”, disse, reforçando que Portugal aprendeu a amar a liberdade de cada um e a dos outros, respeitando as crenças de cada um, as suas formas de vida, orientação sexual e igualdade de género.”
“Aprendemos que só a liberdade permite a criatividade, a inovação tecnológica e o empreendedorismo”, completou.
A Web Summit nasceu em 2010 na Irlanda, mudando-se para Lisboa em 2016, onde deve permanecer até 2028 no Altice Arena e na Feira Internacional de Lisboa (FIL). A edição de 2018 vai até quinta-feira, contando com 70 mil participantes e cerca de 2.500 voluntários.
Em 2017, o evento reuniu na capital portuguesa cerca de 60 mil pessoas de 170 países, das quais 1.200 oradores, duas mil ‘startups’, 1.400 investidores e 2.500 jornalistas.