Janelle Monáe e seu discurso antifascista no Super Bock Super Rock

Janelle Monáe foi poderosíssima na edição 2019 do festival Super Bock Super Rock, que regressou ao Meco (Sesimbra) em comemoração à vigésima quinta edição do evento.

A artista trouxe o último concerto da turnê “Dirty Computer Experience”, que rodou o mundo promovendo o seu registro de estúdio mais recente. Com os fortes temas “Crazy, Classic, Life”, “Q.U.E.E.N” e “Electric Lady”, Monáe demonstrou todo o seu talento vocal. 

Mas, foi com “Django Jane” que a cantora ativista provou toda a magnitude do seu do seu empoderamento feminino.

No final, além de uma homenagem ao falecido Prince (por parte do guitarrista Kellindo, que reproduziu com muito virtuosismo cada palhetada do solo de “Purple Rain”), houve também momento para um discurso político. Janelle falou à plateia:

“Temos que continuar a lutar pelas mulheres, pelas mulheres trans, pelos cidadãos LGBTQ+, pelos direitos dos trabalhadores, pelos imigrantes… O ser humano não deveria viver em jaulas… Os negros… E lutar contra a corrupção, contra aqueles que abusam do poder e os agentes do ódio. Vamos impugnar Donald Trump”.

Texto por Fernando Araújo

Fotos por Stefani Costa

Janelle Monáe e seu discurso antifascista no Super Bock Super Rock

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