Genocídio: baterista deixa a banda após divergências éticas e políticas

O baterista Gilmar de Oliveira informou, através de uma nota oficial, seu desligamento da banda Genocídio. Segundo o músico, a decisão foi tomada após divergências políticas entre os membros do grupo.

Gil, que também é fotógrafo, era o integrante mais novo da banda de death metal, que se formou no ano de 1985 na capital paulista.

Leia na íntegra o comunicado feito pelo musicista:

Informo a quem interessar que há algumas semanas decidi sair do Genocídio após me deparar com uma situação de injustiça.

Por motivos políticos, tivemos alguns atritos entre os antigos membros, e, como integrante mais novo, impus a condição de que se essa formação não se estabilizasse, eu também sairia.

No que diz respeito às questões éticas, após a última apresentação que se realizou em Brasília, um antigo membro da banda nos comunicou que, enquanto nos concentrávamos nos preparativos das próximas atividades, novos músicos estavam sendo recrutados sem nosso consentimento, o que nos surpreendeu. O comunicado foi feito através de uma mensagem via Whatshapp, numa segunda-feira de manhã.

Desejo sorte à banda, especialmente aos velhos integrantes que, resistentes às adequações da nova realidade do ‘cenário metálico brasileiro’, preferem a coadjuvância no meio underground; e aos novos, também desejo o mesmo, pois tenho certeza que precisarão.

Continuarei na luta e na militância pelo underground atuando ao lado das minhas outras bandas: Necromesis, Infected Sphere e The Black Spade.

“Se você fica neutro em situações de injustiça, você escolhe o lado do opressor.” – Desmond Tutu

Obrigado a todos!

Genocídio: baterista deixa a banda após divergências éticas e políticas

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