Conheci o Trash Circus há alguns anos através da pessoa que lhe dá a cara: o artista francês Pascal Talamazzi.
Durante a edição de 2016 do festival Entremuralhas, entre actuações de bandas, tive a oportunidade de desenrolar várias conversas interessantes sobre o mundo e a vida com Pascal.
A partir daí, o Trash Circus passou a ser um projecto a ser seguindo sempre de perto, pois atraía-me bastante a forma como exploravam a estética BDSM e cenários pós-apocalípticos à la Mad Max em suas performances.
Este ano estávamos em época sacra de Páscoa quando o Trash Circus veio ao Barracuda, no Porto, para nos mostrar a realidade de que não passamos todos de uns pecadores; voyeurs deste espectáculos onde se desafiam todos os limites da dor e do grotesco e onde a mulher muitas vezes é a figura dominante.
O Trash Circus volta a visitar-nos no Barracuda dia 07 de Setembro para satisfazer os nossos ‘fetiches’ sensoriais com mais uma performance disposta a abrir as nossas mentes à fantasias proibitivas.
Texto e fotos por Helena Granjo