A Bratislava é uma banda paulistana de rock alternativo e está na estrada desde 2010.
O grupo já tem três álbuns lançados e está no processo de criação do 4° disco. Carne de 2012, Um Pouco Mais de Silêncio de 2015 (lançado em formato de zine) e Fogo de 2017 são os trabalhos realizados em estúdio, além dos EPs Aprender a Morrer, editado em 2018, e Dança de Doido, em 2019.
Atualmente a Bratislava é formada por Victor Meira (vocais/teclas), Zé Roberto Orlando (baixo), Jonas Andrade (guitarra) e Gustavo Franco (bateria).
Fazendo um som alternativo e experimental, eles conseguem provar que para manter o rock vivo é necessário deixar para trás os preconceitos.
Em 2017, a Bratislava tocou no palco Onix do Lollapalooza, em São Paulo.
O show fez parte da campanha do 3º álbum, Fogo, que foi o projeto que deu mais visibilidade à banda, que chamou a atenção dos curadores de festivais. Em 2017 e 2018, eles tocaram não só no Lolla, mas em eventos como DoSol (RN), CoMA (BSB), Bananada (GO), Ponto.ce (CE), SESCs e casas de show pelo país todo.
Os integrantes têm liberdade para trazer suas referências, que são as mais variadas. Ao meu ver, isso é algo que proporciona uma riqueza musical na hora de criar. Por exemplo, no caso do Victor Meira, vocalista, as bandas que marcaram a vida dele foram The Mars Volta e Radiohead e o que ele mais tem escutado ultimamente tem sido Jazz (Brad Mehldau, Tigran Hamasyan, Bill Laurance).
Durante a quarentena, no canal da banda no Youtube, eles fizeram uma edição do Bratipapo chamada Fica em Casa Jam, para fazer Jams com amigos músicos e seus convidados. Até agora participaram nomes como Pedro Lacerda, baterista da Applegate e do Castello Branco, Ric Mastria, guitarrista do Dead Fish, Joe Irente, mente por trás do projeto INCÊNDIOS e Ian Fonseca e Jérôme Gras, da Supercolisor entre outros que vocês podem conferir lá.
O programa já tem oito episódios e vale a pena assistir tanto pela música quanto pela ideia que é trocada entre eles.
Falando sobre a faixa ‘Enterro’ que está no álbum Fogo, que aborda os estragos causados pela ruptura da barragem de Fundão no fim de 2015, em Mariana-MG, o Victor deixou esta reflexão a respeito do poder da música como ferramenta de protesto:
“Canções são sentimentos postos dentro de um envelope. Quando colocamos episódios históricos dentro desse objeto sonoro, a gente tem a oportunidade de não apenas entender o evento narrado, mas de sentir esse evento. A arte tem esse poder de colocar a gente, de maneira virtual ou alusiva, na situação de quem viveu a tragédia na pele. É uma oportunidade de tomar conhecimento das coisas por vias sensíveis, que convidam mais à reflexão e podem mostrar caminhos para a ação ou para a transformação pessoal.”
Confira aqui a versão para ‘Enterro’ feita durante a quarentena pela Bratislava: