A perícia realizada pela Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC), da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, em seu computador, HD externo, celular, videogame e outros dispositivos eletrônicos, revelou que não há provas que possam incriminar o youtuber PC Siqueira por pedofilia.
A divulgação feita pelo site Notícias da TV, que pertence ao portal UOL, também indicou ter tido acesso aos relatórios expedidos pelo Instituto.
Segundo os documentos oficiais, PC não armazenava ou compartilhava fotos ou vídeos de conteúdo pornográfico de menores de idade, não conversou com outras pessoas sobre o assunto e também não fez nenhum busca em sites de pesquisas a respeito do tema. Apenas em uma conversa, realizada pelo aplicativo QQ, entre os anos de 2008 e 2011, o conteúdo relacionado à pedofilia foi citado durante um papo com uma garota identificada como Vanessa.
A reportagem ainda mostrou duas frases destacadas neste relatório, escritas por PC Siqueira: “Na verdade, eu sou pedófilo” e “Tenho essas coisas para atrair menores de idade”. Entretanto, essas duas afirmações foram realizadas dentro de um contexto de ‘brincadeiras’.
Estas foram as únicas falas apontadas em todos os dispositivos que passaram pela perícia da Polícia Técnico-Científica, que também revelou a existência do programa CCleaner, conhecido por apagar pesquisas realizadas nos navegadores de internet. Contudo, a última vez em que PC usou esse aplicativo foi em Dezembro de 2009.
Em Junho de 2020, PC Siqueira foi acusado de pedofilia após o vazamento de supostas conversas na qual ele teria compartilhado fotos íntimas de uma criança de 6 anos.
Embora a perícia não tenha encontrado provas para incriminar PC Siqueira, a investigação segue em andamento.
Imagem em destaque: Reprodução/Arquivo pessoal
