O Cracked Skull, banda mineira de heavy metal, gravou o seu último videoclipe, ‘Rise up Revolution‘, em um dos acampamentos do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), o Maria da Conceição.
Com direção de Richardson Pontone, o grupo tinha como objetivo levar à cidade de Itatiaiuçu, Minas Gerais, o festival ‘Música e Luta’, agredando também discussões sobre arte e política ao lado dos trabalhadores.
“Acompanho esse acampamento desde o início. Fizemos um mutirão e construímos uma escola de 600 m2 lá dentro. Depois, realizamos o ‘Festival Música e Luta‘, que levou artistas independentes pra divertir os moradores. O povo lá nunca tinha visto um show de metal na vida, mas foi muito espontâneo a reação da comunidade, que extravasou durante a nossa apresentação”, conta Clênio de Souza Faria, vocalista e baixista do Cracked Skull.
“As terras que foram ocupadas no dia Internacional da Luta Feminina, em 2017, eram destinadas a se transformar em outra barragem de lama, só que da mineradora do empresário Eike Batista, a MMX. Minha amizade com os moradores se estreitou ao longo dos anos, pois participei de campanhas de itens básicos, da construção da Escola (onde foi feito o festival Música e Luta) e de atos de resistência contra liminares de desocupação”, conta.
Além de músico e líder da banda, Clênio também é militante do Movimento de Trabalhadores Sem Terra.
Confira o clipe do Cracked Skull gravado no acampamento do MST, em Minas Gerais:
