‘¿Qué Pasa, Cabrón?‘, mantra punk em ritmo de cúmbia, traz de volta a contundência da banda Terminal Guadalupe, hoje dividida entre o Brasil e a Europa. O single chega às plataformas digitais no dia 31 de março, com produção de Iuri Freiberger e Allan Yokohama.
“A música chama as coisas pelo nome e com alguma ironia, no embalo de um ritmo alegre, para falar da nossa tragédia”, conta Dary Esteves Jr., vocalista da banda. “Lançar o single justamente na data em que maus militares celebram um golpe contra a democracia é simbólico”, completa.
O single é o primeiro do álbum Agora e Sempre, com previsão de lançamento para junho, produzido por Iuri Freiberger (Tom Bloch, Frank Jorge, Selvagens à Procura de Lei) e Allan Yokohama, também responsável por guitarra, violão, teclado e voz na banda.
Terceiro remanescente da formação clássica, o baterista Fabiano Ferronato conta com um novo parceiro na seção rítmica: o baixista Marcelo Caldas, ex-Cabaret, com quem o TG se encontrava em shows e festivais no passado.
A pré-produção e as gravações de ‘¿Qué Pasa, Cabrón?’ foram realizadas em diferentes cidades: Curitiba, no Brasil, onde mora Dary; Vila do Bispo, lar de Allan, e Lisboa, onde vive Marcelo, em Portugal; e Berlim, na Alemanha, onde Fabiano morava antes de ir para Frankfurt.
Lá se vão 15 anos do álbum A Marcha dos Invisíveis (2007), que foi aclamado pela crítica e levou a banda Terminal Guadalupe aos principais festivais do país, às rádios e às paradas de videoclipes.
Mesmo sem lançar disco há tanto tempo, o grupo manteve uma base fiel, com 600 seguidores no Spotify, e prepara turnê durante o verão europeu para conquistar novos públicos com canções politizadas e intensas em português, espanhol, inglês e italiano.