Acordo. O braço de R. envolve meu peito. Afasto-o com delicadeza para não despertá-la. Por um tempo indefinido, olho através da penumbra as coisas no criado-mudo: copo d’água pela metade, paracetamol, óculos, cigarros, livro. Minha boca está amarga. Não queria ter acordado agora, no meio da madrugada, não queria voltar a esse exame exausto, a […]