Lendária banda Flammea procura músicos para um power trio thrash

Formada em 1989, a banda Flammea iniciou seus trabalhos na cidade de Brasília, formada pelas integrantes Shirley Jovi (vocal), Dayse Bentim (guitarra), Adriana Tavares (guitarra), Zane Galvão (baixo) e Ana A. Lima (bateria). O grupo logo ganhou notoriedade no cenário nacional por ser uma das primeiras bandas a ser integrada somente por mulheres.

No mesmo ano de criação, a Flammea gravou seu primeiro trabalho, a demo-tape ensaio, registro marcado pela realização de vários shows no Brasil na década de 90.

A saída da guitarrista Adriana Tavares, hoje líder da banda de death metal Valhalla, foi depois que a banda Flammea lançou seu primeiro projeto em estúdio, intitulado Dark Brain, rendendo muitas apresentações em várias regiões do país.

Ainda em 1990, a banda precisou se deslocar de Brasília a São Paulo para participar da produção do seu primeiro disco de vinil. Os shows ficaram parados até a conclusão da gravação das músicas, e então se começou uma nova fase à Flammea.

A partir desse momento, o grupo passou a contar com a Vânia Parma (vocalista), Lu Terra (teclado, gaita e backing vocals), Roberta Jacoto (guitarrista – R.I.P. 2005), Neila Abrahão (guitarrista), Sueli Mazzuco (baixo) e Ana A. Lima (bateria & backing vocals). Foi essa a formação que gravou a tape First Scream, no Studio Allyvox, em 1993.



Por problemas na economia do Brasil no período de 1994, após a gravação de Witches, fita com músicas feitas pela formação de São Paulo, a banda acabou perdendo contato com a sua gravadora e a baterista, Ana A. Lima, regressou a Brasília, tendo seus projetos interrompidos. O retorno só aconteceu em 2010, no Marreco`s Fest, em Brasília, quando a Flammea fez um revival com a formação de Brasília, com a participação especial de Raquel Dias, vocalista da banda Fox Lady.

O grupo também foi destaque no livro ‘Mulheres do Rock’, lançado em 2010, onde a baixista da banda, Rosane Galvão, falou um pouco sobre a história e a sua trajetória pelo Metal Brasileiro.

Em 2015, a Flammea volta ao estúdio com o álbum A História da Flammea, onde contém registros das demos Dark Brain, First Scream e a demo ensaio, unidas em uma compilação de resgate de todos os trabalhos anteriores gravados pela banda.



Depois desse último registro, o grupo passou por uma reformulação: Ana A. Lima trocou de instrumento e passou do backing vocal para vocal e baixo; Marco Aurélio, ex- baterista da banda de death metal Rotten Purity, foi convidado por Ana para ser o baterista, e a gruitarra foi assumida por Beatriz Sousa. Nessa nova fase, o grupo se aprensentou no festival Ragnarock 2018, em Ceilândia (Distrito Federal) e, em seguida, mudou novamente a sua formação, após de Marco Aurélio e Beatriz Sousa.

Atualmente, a Flammea tem como objetivo retornar ao cenário underground como um power trio de thrash metal. A fundadora, Ana A. Lima, está a procura de baterista e baixista para dar continuidade aos trabalhos. Aos interessados em embarcar neste projeto de retorno aos palcos, entre em contato AQUI.

Banda Flammea no início dos anos 90 – Foto: arquivo pessoal

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