Deftones vê seu guitarrista se assumir como negacionista e terraplanista!

Stephen Carpenter, guitarrista da banda californiana de metal alternativo, Deftones, apareceu como convidado no podcast ‘Tin Foil Hat With Sam Tripoli’ para discutir a sua paixão por várias teorias de conspiração.

Ao longo da conversa, Carpenter confirmou a sua crença de que a terra é plana, além de relatar também que não acredita em vacinas ou vírus. Disse ainda que armas nucleares não existem de fato e que é crente em ‘realidade manifesta’ e ‘simulismo’.

Para contextualizar, o músico revelou no bate-papo que ele é assinante de diversas mídias que divulgam teorias da conspiração e que tem interesse nelas desde o início dos anos 90.

Questionado logo de cara se é terraplanista, Stephen respondeu de prontidão: “Com certeza! Se você acha que vive em uma bola espacial voadora e giratória, só pode estar em algum tipo de seita.” Ele também discutiu os conceitos de espaço sideral e viagem espacial, como comumente são apresentados, afirmando que “a única coisa que já foi lançada ao espaço foi a imaginação da humanidade.”


Leia abaixo alguns dos pontos de vista apresentados pelo guitarrista no decorrer da entrevista:



“Aqui estão três coisas que você precisa para manter sua clareza através de toda essa insanidade mental.
Isso o manterá íntegro em meio a tudo isso, caso se lembre dessas três coisas pelo menos.
Essas três coisas são: primeira – projeção; segunda – incrementalismo e terceira – um bicho-papão em todas as coisas. O Bicho-papão está constantemente sendo projetado e acaba incrementadamente se tornando pior, o tempo todo. Bicho-papão, bicho-papão, bicho papão…”



Continuou:


“Eu literalmente me filtro pelo fato de saber que não estou em uma bola espacial giratória com um bicho-papão sempre tentando me pegar.”




E sobre suas crenças da ‘Terra plana’, tentou elaborar:


“Os termos mais simples para minha perspectiva de que a Terra é plana são, puramente, porque sei que não estamos em uma bola espacial giratória e voadora. Agora, o que ela (Terra) realmente é e tal, e, até que profundidade ela vai, tudo isso ainda está para ser descoberto. E as pessoas estão trabalhando nisso.
É empolgante, sabe? A perspectiva fica muito mais clara uma vez que você reconhece isso, porque é algo flagrante, e, que está em tudo. Só é preciso compreender o que você tá vendo.
E aí, digo, você não sente isso. Quero dizer, se você está andando em uma esteira, a menos de 1km/hora, e eu tirar da tomada, você vai sentir isso.”




Depois continuou pontuando sobre o seu ‘insight’:


Ao descobrir pela primeira vez sobre a Terra plana, que, pelo menos foi o que rolou comigo ao fazer isso, aprendi toda aquela parada também sobre os dinossauros nem terem existido… E também que não tem essa coisa nuclear toda e tal… Aí, literalmente, você começa a trilhar o caminho… E, meu Deus, tem tanta merda fake… E só continuam acontecendo, sabe?
Uma vez que percebi não haver um lugar como o espaço (sideral) e que estamos nesse ‘ambiente criado’, se assim o pudermos chamar, isso mudou tudo. Eu imediatamente perdi todo o medo que tinha do espaço. Tipo, eu não tenho mais medo de sermos acometidos por um asteróide, um meteoro, um cometa, um planeta ou até mesmo por propulsões solares… Nada dessas porras vão te atingir!”



No mesmo papo, ele ainda admite que foi um amigo que o convenceu de tudo isso depois de inúmeras tentativas, enviando vários documentários, até que ele enfim “percebeu a verdade”. Foi quando ele chegou de uma turnê pelo Texas e resolveu assistir vídeo a vídeo, na íntegra, com total atenção.




Stephen chegou então à seguinte conclusão:


“A verdade passa por três estágios. O primeiro estágio é a ridicularização (do que é apresentado), o estágio dois é a oposição agressiva e o estágio três é a aceitação.
A maioria de nós vai para o estágio três, a menos que seja algo que vai contra nossas crenças… Ou então vamos para o estágio um e rimos de tudo ou vamos para o estágio dois, no qual ficamos muito chateados… Quer dizer, é assim que funciona pra tudo.”





Já falando sobre a famigerada ‘hipótese da simulação’, ‘teoria da simulação’ ou ‘simulismo’ (que basicamente surge de uma crença de que estamos todos vivendo em uma simulação, em uma ‘Matrix’), o músico, que completou 50 anos de idade recentemente, ofereceu:



Se você quer chamar de simulação, tudo bem. Ser uma simulação ainda implica que você não está na bola giratória voadora. Isso é mais uma balela, certo?! E eu só estou dizendo… Só estou dizendo,… Aqui na Matrix, onde estamos, há uma realidade e há a Matrix, tá ligado?

A Terra plana é fora da Matrix, quando você está na Matrix, você tem todos os tipos de versões do que você acha que ela é, mas não é. É um plano de existência plano, sem movimento. E eu não sei, eu posso debater isso pra sempre, mas nunca vai mudar o fato de que é o que é. Me entende? E é por isso que eu estava dizendo…

Inicialmente eu disse, sabe, é bastante difícil, depois que você sabe disso, porque você está fora da Matrix. Na Matrix, você sabe, a maioria ainda está na Matrix, então é difícil efetivamente falar com as pessoas que querem ter conversas sérias sobre assuntos que elas acham que sabem sobre mas elas não sabem, porque elas não estão na realidade de verdade.




Pra fechar, sobre covid-19 e vacinas, Carpenter comentou:



“Nunca houve uma única vacina que tenha funcionado, jamais… É tudo veneno que você não consegue tirar do corpo.



Ao fazer a colocação acima, foi logo questionado sobre o fato de termos uma vacina que praticamente erradicou a poliomielite, e continuou:

“Nós nunca a erradicamos. Foi isso… Nós nunca aprendemos, na verdade… E fico grato pela covid, por me mostrar que a teoria dos germes é real, e que o vírus é algo que o próprio corpo cria. Você não é capaz de pegar o vírus de alguém. Você desenvolve um vírus porque você tem algum tipo de veneno ou toxina dentro de você. E aí as suas células envenenadas e ‘toxinadas’ secretaam o vírus para tentar limpá-lo do seu corpo.
Nós tivemos nossas cabeças abitoladas desde o início de tudo. Não só nós, mas nossos pais, os pais deles e seus avós. Tem sido só isso, uma corrente de destruição mental eterna. E para colocar de uma maneira mais simples: é o lance de dividir e conquistar… Porque nós somos divididos, separadamente, em nossos cérebros, sabe?
Boa sorte a todos!”





Disponibilizamos abaixo o vídeo com o podcast na íntegra:

Deftones vê seu guitarrista se assumir como negacionista e terraplanista!

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